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PRONOMES DEMONSTRATIVOS

  • er37618
  • 19 de nov. de 2021
  • 3 min de leitura



Olá, estudantes!

O nosso assunto de hoje é sobre os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE, AQUELE (e as variações deles). Então, vamos aprender quais são as regras de uso desses pronomes.

Vamos lá?!

O que são os pronomes demonstrativos?

São aqueles que indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso. A posição indicada pelo demonstrativo pode referir-se ao tempo, ao espaço ou ao discurso. Sendo assim, os pronomes demonstrativos este, esse e aquele (e variações), bem como isto, isso e aquilo analisam-se de três perspectivas: espacial, temporal e textual.


PERSPECTIVA ESPACIAL:

 

Este (a/s), isto: indicam proximidade do falante (1° pessoa).

Veja nos exemplos:

·       Isto aqui está muito organizado.

·       Há algum tempo, hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. (ASSIS, 2015, p. 13).

 

Esse(a/s), isso: indicam distanciamento do falante e/ou proximidade daquele com quem se fala:

 

- Então para que é essa bandeira, meu cavaleiro?

- É a bandeira do castelo! – declarou ele com uma bela seriedade nos grandes olhos.

(QUEIRÓS, 2010, p. 167)

 

·       Isso não é nada perto do que eu vi.

 

Aquele(a/s), aquilo: indicam algo ou alguém distante do ouvinte e do falante:

 

·       Veja aquela bolsa amarela que ela está usando! É linda!

 


 NA PERSPECTIVA TEMPORAL:

 

Este(a/s): referem-se a tempo presente ou passado recente.

 

Este ano está sendo de grandes testes psicológicos.

Este aniversário de ontem foi épico.

 

Esse (a/s): indicam passado recente ou futuro:

 

·       Esse mês devia ter sido melhor (referência ao mês passado).

·       Esses próximos dias serão de muito estudo.

 

Aquele(a/s): indicam passado ou tempo distante, vago.

 

Ah, a infância! Aquela sim era uma época boa para se divertir.

 

NA PERSPECTIVA TEXTUAL:

Estudantes, dentro do texto, os pronomes demonstrativos este, esse, aquele e as variações de cada um servem para referência a algo que já foi dito (anáfora) ou para chamar a atenção sobre aquilo que ainda vamos dizer (catáfora). Vejamos as funções de cada pronome:

 

Este(a/s), isto: referem-se ao que ainda será dito. Alguns gramáticos consideram que tais pronomes também poder ser usados para retomar o que já se disse:

·       E vimos isto: homens de todas as idades, tamanhos e cores, uns em mangas de camisa, outros de jaqueta, outros metidos em sobrecasacas esfrangalhadas; atitudes diversas, uns de cócoras, outros com as mãos apoiadas nos joelhos, estes sentados em pedras, aqueles encostados ao muro, e todos com os olhos fixos no centro, e as almas debruçadas das pupilas. (ASSIS, 2015, p. 161)

 

Esse(a/s), isso: referem-se sempre a algo já dito.


 

Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

Á parte isso, tenho em mim

Todos os sonhos do mundo.

(Fernando Pessoa)

 

·       A vida contemporânea exige muito de nós, isso é algo sabido por todos. No entanto, isso não justifica o modo como agimos uns com os outros.

Fonte: https://www.pensarcontemporaneo.com

 

Nota: Caso haja dois elementos, “aquele” retoma o mais distante e “este”, o mais próximo:

·       E vimos isto: homens de todas as idades, tamanhos e cores, uns em mangas de camisa, outros de jaqueta, outros metidos em sobrecasacas esfrangalhadas; atitudes diversas, uns de cócoras, outros com as mãos apoiadas nos joelhos, estes sentados em pedras, aqueles encostados ao muro, e todos com os olhos fixos no centro, e as almas debruçadas das pupilas. (ASSIS, 2015, p. 161)

 

·       A prudência não impede a coragem nem esta anula aquela.

 

Referências:

ASSIS, de Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas. 2. ed. São Paulo: Via Leitura, 2015.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 7. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.

QUEIRÓS, Eça. A Cidade e as Serras. 1. Ed. São Paulo: DCL, 2010.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br. Acesso em: 16 de outubro de 2021.

http://www.tribunadainternet.com.br/charge-do-alpino-141/. Acesso em: 17 de outubro de 2021.

https://www.pensarcontemporaneo.com. Acesso em: 17 de outubro de 2021.

 
 
 

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